quinta-feira, 3 de maio de 2012


Texto Argumentativo

TICs na Educação

     A educação está em constante mudança, essa mudança é contínua e fruto da reflexão de professores e alunos, e não uma imposição do sistema educacional. O professor deve desenvolver novas potências e habilidades em seus alunos, tornando os capazes de sobreviver no mundo globalizado perceberem-se como construtores das suas próprias histórias, capazes de aprender a aprender, numa atualização constante, na qual a imagem da TV, do vídeo e computados tem papel significativo.
Ao optar por determinada maneira de utilizar as tecnologias, o ser humano revela sua forma de ver e interpretar o mundo e se posicionar diante dele, como sujeito histórico de seu tempo e lugar. A mesma tecnologia ou o mesmo conhecimento que enriquecem o saber humano favorecem novas conquistas e geram a evolução, a libertação e a transformação da sociedade.
     Não há porque negar, entretanto, que hoje em dia a expressão tecnologia na educação é empregada, dificilmente se pensa, em giz ou quadro negro ou mesmo de livros e revistas, muito menos em entidades abstratas como currículo e programas, normalmente quando se usa a expressão a atenção se concentra no computador, que se tornou o ponto de convergência de todas as tecnologias mais recentes (e de algumas antigas) especialmente depois do enorme sucesso comercial e da internet.
     Há pouco tempo os educadores do Brasil têm usado as TICs, em sala de aula. As aulas tradicionalistas muito pouco se apropriam dos recursos que as TICs proporcionaram como elemento renovador das mídias no processo ensino-aprendizagem. Não é a salvação da educação brasileira, contudo tem contribuído para uma melhor socialização do direito de estudar e aprender com mais atratividade e interação.
     Não basta ter a tecnologia é preciso saber uso dela, para tirar melhor proveito, quando a questão é educação. Criar um projeto não basta, é preciso planejá-lo para saber o momento certo de fazer uso dele.
     As TICs nos dias de hoje, fazem parte do nosso dia-a-dia. Na escola, no emprego e até mesmo em pequenas atividades do nosso cotidiano. Não foram anunciadas, foram entrando em nossas vidas devido a crescente necessidade de evolução e de comunicação.
     Há que fazer então uma utilização das TICs, muito controlada, de forma a conseguir tirar vantagens, resultados positivos nos processos de aprendizagem, resalvando a ideia de que o seu uso excessivo ou desmotivação pessoal.
     Será sempre vantajoso existir o apoio das TICs no processo de ensino e de aprendizagem, dado que estamos na era da informação e como tal é importante adquirir competências através desta, tendo em conta o importante papel das velhas competências, que nunca serão dispensáveis.


Autoras: Michele Oliveira, Elizângela Costa, Claudiane Oliveira e Adriana Borges.



Comidas Típicas do Folclore Brasileiro

 
    O preparo dos mais diversos pratos da culinária brasileira está ligado aos aspectos socioculturais de nossa história e recebeu a influência de outros povos que aqui estiveram em épocas passadas e nos Legaram em patrimônio cultural valioso, influenciando e dominando até mesmo na alimentação. A variedade de sabores e preferências regionais, com suas especiarias e temperos próprios, tornam-se irresistíveis ao paladar mais exigente de qualquer arte da cozinha nacional.
     A culinária do Brasil é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, e de outros povos, indígenas e africanos. Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos escravos e dos portugueses. Esses faziam adaptações dos seus pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por correspondentes locais. A feijoada, prato típico do país, é um exemplo disso. Os escravos trazidos ao Brasil desde fins do século XVI, somaram à culinária nacional elementos como o azeite de dendê e o cuscuz. As levas de imigrantes recebidas pelo país entre os séculos XIX e XX, vindos em grande número da Europa, trouxeram algumas novidades ao cardápio nacional e concomitantemente fortaleceu o consumo de diversos ingredientes.
     A alimentação diária, feita em três refeições, envolve o consumo de café com leite, pão, frutas, bolos e doces, no café da manhã, feijão com arroz no almoço, refeição básica do brasileiro, aos quais são somados, por vezes, o macarrão, a carne, a salada e a batata e, no jantar, sopas e também as várias comidas regionais.
     As bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou, como a cachaça, fabricadas na terra. O vinho é também muito consumido, por vezes somado à água e açúcar, na conhecida sangria. A cerveja por sua vez começou a ser consumida em fins do século XVIII e é hoje uma das bebidas alcoólicas mais comuns.
     Os índios brasileiros tinham uma mesa farta e variada, graças à abundância da caça, pesca e dos frutos silvestres, de que se serviam. A farinha de mandioca tão popular entre o povo, do mais simples ao mais requentado, é uma herança indígena. Depois de retirar a raiz, secavam-na ao sol ou ralavam-na ainda fresca numa prancha de madeira cravejada de pedrinhas pontiagudas, transformando-a em farinha alva, empapada que colocavam para escorrer e secar num recipiente comprido de palha trançada. O resultado é o tucupi, ingrediente essencial no preparo de um famoso prato da cozinha brasileira: o pato no tucupi. Além de ser usado como farofa ou para fazer beijus, pirões, sopas e mingaus, o tucupi pode ser servido como sobremesa, regado com mel. As bebidas eram extraídas dos ananás, do caju, guaraná, jenipapo, acaiá e outros produtos nativos.
     O milho muito usado pelos índios foi amplamente aceito pelos portugueses, de paladar mais refinado, que preferiam a comida preparada pelas escravas negras do que as da mão indígena. As negras eram mais experientes eram mais caprichosas na arte de comer bem e assim, introduziram o coco-da-baía, o azeite de dendê, a pimenta malagueta, o feijão preto, o quiabo e outros ingredientes para a elaboração de pratos mais requintados.
     A união das três raças criou uma cozinha tipicamente brasileira, desenvolvendo o uso constante da panela de barro, da colher de pau e do fogão de lenha, indispensáveis para aprimorar qualquer quitute.
Superstições alimentares
      A maioria das superstições brasileiras à mesa tem origem portuguesa. Algumas tribos indígenas evitavam apenas comer seus animais totem e os escravos tinham o costume de não deixar restos de comida no prato para que não pudessem ser utilizados por seus inimigos.
      A base das restrições envolve a mistura de comidas e a ingestão de bebidas após certos alimentos. A salada de frutas, por exemplo, era mal vista devido a isso. Da mesma forma, a ingestão de cachaça após certos alimentos como leite, mangas, melancias, bananas e farinha, [ou o leite com pinhas, banana-anã, jacas e principalmente, mangas]. O leite, aliás, por ser visto como um alimento completo não necessitaria de outros e por isso a mistura faria mal à saúde. Outras restrições envolvem o comer em excesso que causaria doenças, como o consumo da cana-de-açúcar e de melancias ao sol e ainda outros alimentos teriam efeitos medicinais, como a cachaça que cortava os efeitos da gripe e dos resfriados e as frutas cítricas.
     Algumas crenças envolviam o credo religioso católico, quando evitavam falar “nomes feios” à mesa, comer despido, ou de chapéu, por acreditar que fosse uma ofensa a Jesus, ao Anjo da Guarda ou a algum santo que estivesse presente durante as refeições. Ainda devido a religião era o tabu dos treze convivas à mesa, isso porque durante a Última Ceia, havia treze pessoas à mesa.
Aquando da utilização do fogão à lenha algumas superstições envolviam o acendimento e o apagamento da chama. Por exemplo, a utilização de papel para acender o fogo, fazia com que a comida ficasse sem sabor. Não se devia apagar o fogo com água, [ ou pisando-se sobre as brasas,nem acendê-lo pelo meio ou atiçá-lo com objetos metálicos. Jogava-se alho ao fogo para afugentar o diabo quando o fogo estivesse soltando faíscas.
     Durante o preparo, há ainda a crendice da boa e da má mão. Ter boa mão é preparar a comida com qualidade, de forma rápida. Culpa-se a má mão quando não se acertam os temperos ou o preparo. Ainda outras crenças envolvendo o preparo incluem o mexer a comida em uma única direção e por uma única pessoa e a proibição de bater na borda da panela com a colher o que poderia ameaçar o preparo, “fazê-lo desandar”.
Comidas típicas do Brasil:
- Pé de Moleque
- Bolo de Batata Doce
- Bolo de Fubá
- Quindim
- Mungunzá
- Canjica
- Pamonha
- Maria Mole
- Feijoada
- Pão de Queijo
- Churrasco
- Arroz de Carreteiro
- Barreado
- Caldeiradas de Peixes
- Carne de Sol e charque
- Buchada de Bode e muito mais.

Esse conteúdo foi pesquisado no site:





Conheça mais sobre as saborosas comidas do nosso Brasil:
 http://www.youtube.com/watch?v=L4UqvCnsfmk
http://www.youtube.com/watch?v=mXIdwct9KO8&feature=related 
http://www.youtube.com/watch?v=Yh5GENbmrgo&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=mA6hVLKuirc&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=qwXTj3D_27Y&feature=related

Algumas receitas de comidas típicas folclorica




Arroz de Carreteiro
 
Ingredientes
  • 1 kg de carne seca
  • 1 cebola picada
  • 1 colher de sopa de cheiro-verde
  • 2 xícaras de chá de arroz
  • 2 dentes de alho picados
  • 6 colheres de sopa de azeite
  • Sal a gosto
Modo de Preparo
  1. Deixe a carne seca de molho de vépera, troque a água e cozinhe até ficar macia
  2. Desfie
  3. Frite-a em uma panela com azeite
  4. Quando a carne estiver dourada, coloque a cebola e o alho
  5. Junte o arroz e frite
  6. Acrescente a água fervente e cozinhe em fogo baixo até o arroz ficar macio
  7. Salpique o cheiro-verde e sirva em seguida
  8. Bom apetite.

     

Carne de Sol e charque (Carne Seca)
Ingredientes
  • 500 g carne seca ou charque
  • 2 cebolas grandes
  • 1 colher de sopa rasa de sal
  • Óleo para refogar
  • Cheiro verde a gosto
  • Água o suficiente
Modo de Preparo
  1. Em uma panela de pressão, coloque a carne da forma que preferir (pedaços, fatias)
  2. Acrescente o sal e água o suficiente (que cubra a carne)
  3. Deixe cozinhar até que esteja cozida
  4. Escorra em uma escorredeira de macarrão, jogue água para dar uma lavadinha
  5. Escorra bem
  6. Em uma panela refogue a carne e acrescente a cebola cortada em rodelas, vá refogando até seu gosto.

Pamonha

 

Ingredientes
  • 12 (doze) espigas de milho verde
  • 1 (um) copo de água
  • 2 (duas) xícaras de açúcar
  • 1 (uma) xícara de coco ralado fino
  • 1 (uma) pitada de sal
  • palhas para a embalagem
Modo de Preparo
Rale as espigas ou corte-as rente ao sabugo e passe no liquidificador, juntamente com a água
Acrescente o coco, o açúcar e mexa bem
Coloque a massa na palha de milho e amarre bem
Em uma panela grande ferva bem a água, e vá colocando as pamonhas uma a uma após a fervura completa da água
Importante: a água deve estar realmente fervendo para receber as pamonhas, caso contrário elas vão se desfazer
Cozinhe por mais ou menos 40 minutos, retirando as pamonhas com o auxílio de uma escumadeira
Deixe esfriar em local bem fresco
Sirva com café e queijo ralado.

 Pé de Moleque

Ingredientes

  • 2 xícaras de açúcar
  • 1 lata de leite condensado
  • 3 xícaras de amendoim (torrado e sem pele)
Modo de Preparo
  1. Derreta o açúcar, cuidando para não queimar e não ficar bolinhas
  2. Colocar devagar o leite condensado
  3. Em seguida, o amendoim, mexa até desprender da panela
  4. Passar margarina na pia e despejar
  5. Depois de frio, cortar em quadrados.
 Pão de Queijo
 
  • 4 copos(americanos)de polvilho doce (500g)
  • 1 colher de (sopa) fondor maggi ou sal a gosto
  • 2 copos de (americano)de leite (300ml)
  • 1 copo (americano) de óleo (150 ml)
  • 2 ovos grandes ou 3 pequenos
  • 4 copos (americano) de queijo minas meia cura ralado
  • óleo para untar
 Modo de Preparo                                               
  1. Colocar o polvilho em uma tigela grande
  2. à parte, aquecer o fondor, o leite e o óleo
  3. Quando ferver escaldar o polvilho com essa mistura, mexer muito bem para desfazer pelotinhas.
  4. Deixe esfriar
  5. Acrescentar os ovos um a um, alternando com o queijo e sovando bem após cada adição.
  6. Untar as mãos com óleo, se necessário.
  7. Enrolar bolinhos de 2 (cm) de diâmetro e colocá-los em uma assadeira untada
  8. Levar ao forno médio (180º), preaquecido.
  9. Assar até ficarem douradinhos .
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